Mitos do Whisky desvendados – Parte 2

Os melhores whiskies do mundo

Mitos do Whisky desvendados – Parte 2

A segunda série de mitos do whisky desvendados vai dar-te algumas ideias interessantes sobre o mundo do whisky. Este espírito único e notável desperta a curiosidade e o interesse de qualquer pessoa que se atreva a ir descobri-lo um pouco mais profundamente. A variedade de diferentes whiskies, locais, métodos de produção e até ingredientes diferem e influenciam a bebida global, oferecendo-te aromas e sabores únicos em cada gole.

Vamos mergulhar em alguns mitos que precisam de ser desvendados imediatamente.

Quanto mais velho, melhor

Há alguns meses, o famoso whisky Chivas realizou um inquérito sobre a idade do whisky e as percepções dos consumidores. Os resultados revelaram que 93% dos consumidores afirmam acreditar que as bebidas espirituosas mais antigas são melhores do que as mais jovens. Este facto está associado à perceção da idade como prémio e sabedoria, o que é provavelmente incorreto no caso do whisky.

A razão pela qual isto é incorreto deve-se ao seu processo de maturação. Os whiskys amadurecem em casco (o processo de maturação pára assim que são retirados do casco), absorvendo os tons de baunilha e especiarias da madeira. Quanto mais tempo permanecerem, mais fortes se tornarão estes tons, que podem mascarar o grão da destilação. Este grão pode ser, por exemplo, a cevada no caso dos whiskies de malte simples.

No entanto, tem em conta que isto tem tudo a ver com a tua preferência. Recomendamos-te que não assumas em primeira mão que quanto mais velho for o whisky melhor ele é. No entanto, o que vais descobrir é que quanto mais velho, mais caro é o whisky.

É aqui que a nossa plataforma te ajuda a perceber qual o tipo e a idade que melhor se adequa a ti. Visita o nosso site clicando em Whiskyflavour para saberes mais sobre os nossos pacotes de degustação.

O whisky escocês é sempre fumado

Isto pode ser uma surpresa para a maioria, mas existe um whisky fumado e a maioria das pessoas acredita que todo o whisky escocês é necessariamente fumado. No entanto, isto não está correto.

Em Isla (uma região da Escócia), a cevada é seca sobre um fogo de turfa (fogo feito de matéria orgânica). Durante este processo, o fumo do fogo é infundido no malte de cevada, dando-lhe um sabor fumado. O restante processo utiliza os procedimentos padrão;
No entanto, este pequeno passo dá ao whisky um sabor e aroma completamente diferentes.

Se nunca provaste um whisky fumado, recomendamos-te que comeces com o Bowmore 12 anos, que tem um fantástico sabor ligeiro a fumo. Se quiseres experimentar um whisky com um fumo mais intenso, experimenta o Laphroaig. Assim que abrires a garrafa, sentirás o cheiro a fumo devido ao seu aroma forte.

O whisky de centeio é um whisky canadiano

O whisky de centeio não é necessariamente um whisky canadiano. O whisky de centeio pode referir-se a dois tipos distintos de whisky – o whisky de centeio americano e o whisky canadiano.

Para que um whisky americano possa ser designado como whisky de centeio americano, deve ser destilado a partir de, pelo menos, 51% de centeio, sendo as restantes partes constituídas por milho e cevada maltada. Historicamente, a produção de whisky de centeio americano provinha dos estados do nordeste, como Maryland e Pensilvânia.

O whisky canadiano deve conter centeio nos seus ingredientes para ser considerado whisky de centeio. Historicamente, o whisky canadiano era composto principalmente por centeio, razão pela qual esta associação persiste nos dias de hoje.

Hoje em dia, os whiskies canadianos contêm maioritariamente apenas milho ou trigo. Apenas uma fração de centeio pode ser encontrada no conteúdo, com exceção de algumas marcas como a Alberta Premium.

Por esta razão, apenas os whiskies que têm uma elevada percentagem de centeio podem ser designados como whiskies de centeio. Ao escolheres o teu whisky, presta atenção aos ingredientes para saberes o que estás a comprar e quais as notas que vais encontrar.

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